As proteínas são um grupo de nutrientes que vem ganhando destaque na alimentação de muitas pessoas, principalmente para quem treina e busca o ganho de massa muscular.
Entretanto, sabia que esses nutrientes também são de extrema importância para outras funções no organismo, além do ganho de massa muscular?
Entenda no texto a seguir por que garantir um consumo suficiente e adequado, tanto em quantidade quanto em qualidade, é importante para a sua saúde!
As proteínas são nutrientes essenciais na alimentação e o seu consumo é necessário ao longo de toda a vida1.
Este grupo alimentar exerce diversas funções importantes no organismo: construção e reparo de tecidos, síntese de enzimas e hormônios, funcionamento do sistema imunológico e manutenção da massa muscular1.
A ingestão insuficiente de proteínas pode levar a consequências com grande impacto à saúde. Entre elas, pode-se destacar a perda de massa muscular, fraqueza, edema, comprometimento da imunidade e anemia2.
Para quem está em processo de emagrecimento, há maior risco de perda de massa muscular3. Então, um consumo de proteínas adequado para quem busca emagrecer com saúde é essencial.
A recomendação diária de ingestão de proteínas varia de acordo com a faixa etária e características individuais, como o nível de atividade física e algumas condições específicas. Veja a seguir a quantidade de proteína que os adultos e idosos devem consumir diariamente:
A recomendação de ingestão diária de proteínas para um adulto saudável e sedentário varia de 0,8 g de proteína por kg de peso corporal1,2,4.
Já para um adulto que pratica atividades físicas regulares, a necessidade de proteína diária pode variar entre 1,0 a 1,6 g/kg de peso, a depender do nível de atividade praticada (mínima, moderada ou intensa)2. Para pessoas em processo de emagrecimento, uma ingestão de 1,0 a 1,6 g/kg de peso está associada com uma melhor manutenção da massa muscular durante a perda de peso, contribuindo para a melhora da composição corporal3.
Para os idosos, a recomendação é maior, visando a prevenção da perda de massa muscular e da força física, assim como para garantir as funções corporais e a saúde5.
Dessa forma, nesta faixa etária é recomendada a ingestão mínima de 1,0 a 1,2 g de proteína por kg de peso corporal por dia5,6.
Para idosos com alguma doença estabelecida, a necessidade de proteínas pode ser aumentada. A recomendação pode chegar a 2,0 gramas/kg em casos de doenças graves ou desnutrição5,6.
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Além da quantidade, a qualidade da proteína consumida é de extrema importância, uma vez que garante o fornecimento das substâncias necessárias para as funções principais no organismo1.
As proteínas de alta qualidade nutricional são chamadas de proteínas de alto valor biológico. Elas são muito importantes, pois fornecem os aminoácidos essenciais necessários para o bom funcionamento do organismo1.
Entre os alimentos fontes de proteínas de alto valor biológico, destacam-se o leite e seus derivados (iogurte e queijos), os ovos e as carnes.
Caso haja necessidade de suplementação, o whey protein, suplemento popular e fonte de proteínas de alto valor biológico, pode ser uma opção prática e completa para o dia a dia.
Outros alimentos, especialmente os de origem vegetal, também são ótimas fontes proteicas. As leguminosas (feijões), oleaginosas (castanhas, amendoim) e os cereais (arroz, aveia, quinoa) são alimentos vegetais que contribuem para o aporte de proteínas diário.
Apesar dos alimentos vegetais geralmente não possuírem um perfil completo de aminoácidos essenciais, quando consumidos de forma combinada e em uma dieta bem planejada, atendem tranquilamente as necessidades proteicas diárias7.
Para garantir um consumo adequado de proteínas ao longo do dia, vale a pena seguir algumas dicas:
Caso haja dificuldade na inclusão de proteínas no dia a dia, o uso de um suplemento proteico pode ser uma ótima opção, trazendo praticidade para a rotina! Caso tenha dúvidas sobre qual o melhor tipo de suplemento proteico para o seu caso ou precise de ajuda para ajustar seu consumo diário de proteínas, não deixe de procurar um profissional de saúde!
[1] Marchini JS, Martires CL, Nonino CB, et al. Aminoácidos e Proteínas - Série funções plenamente reconhecidas de nutrientes. ILSI Brasil. 2024;2(3).
[2] Wu G. Dietary protein intake and human health. Food Funct. 2016 Mar;7(3):1251-65.
[3] Kokura Y, Ueshima J, Saino Y, Maeda K. Enhanced protein intake on maintaining muscle mass, strength, and physical function in adults with overweight/obesity: A systematic review and meta-analysis. Clinical Nutrition ESPEN. 2024 Oct;63:417–26.
[4] Hruby A, Jacques PF. Protein Intake and Human Health: Implications of Units of Protein Intake. Advances in Nutrition. 2021;12(1):71–88.
[5] Volkert D, Beck AM, Cederholm T, Cruz-Jentoft A, Hooper L, Kiesswetter E, et al. ESPEN practical guideline: Clinical nutrition and hydration in geriatrics. Clinical Nutrition [Internet]. 2022 Apr;41(4):958–89.
[6] Gonçalves TJM, Lilian M, Horie S, Adami B, et al. BRASPEN JOURNAL DIRETRIZ BRASPEN DE TERAPIA NUTRICIONAL NO ENVELHECIMENTO. 2019. Disponível em: https://www.sbnpe.org.br/_files/ugd/a8daef_13e9ef81b44e4f66be32ec79c4b0fbab.pdf. Acesso em 25 de abril de 2025.
[7] Sociedade Vegetariana Brasileira. Guia alimentar de dietas vegetarianas para adultos. 2018. Disponível em: https://old.svb.org.br/livros/SVB-GuiaAlimentar-2018.pdf. Acesso em 21 de abril de 2025.